Democracia e Cidadania Já!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A Dengue e Os Governantes.

É muito triste o que está acontecendo no Rio de Janeiro. A dengue corre souta e os políticos se ocupam em fazer politicagem em cima do sofrimento dos outros.
Por um lado o Cesar Maia fingindo que não é com ele e por outro o Cabral usando o sofrimento das pessoas para fazer campanha dizendo que é um absurdo a prefeitura do Rio não abrir os postos de saúde por 24h. A verdade é que ninguém fez nada, nem um, nem outro.
O sergio cabral, como noticiaram os jornais, esteve perto de sair, em plena epidemia de dengue, para uma agradável lua de mel em Paris e só não foi porque o presidente Lula veio ao Rio para inaugurar obras do pac.
Agora o Cabral posa de heroi pela instalação das tendas de hidratação, mas porque deixou a situação chegar a este ponto? Ele não é heroi, pelo menos não o meu.
A política é muito impotante, sem ela não é possível a vida sequer em família, mas não deve ser feita assim, assim dá nojo. Sonhemos com o dia em que os políticos ajam diferente, que valorizem algo além de si próprios e seus projetos pessoais. Até lá que Deus nos ajude!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A propaganda de cerveja deveria ser proibida?

Não vou defender explicitamente a minha opinião, apenas colocar alguns dados.
Em um programa "sem censura" um professor de química da UFRJ fez o seguinte cálculo:
Uma lata de cerveja tem a porcentagem de alcool em torno de 4,5% ( em média ), logo, 350ml de cerveja teriam 15,75 ml de alcool.
Uma dose de cachaça tem a porcentagem de alcool em torno 40%, logo, uma dose de cachaça de 40ml ( a usual ) tem também 16ml de alcool. Uma taça de vinho também tem algo em torno de 16ml.
A idéia é a seguinte: Por mais incrível que possa parecer a porcentagem de alcool de cada dose característica de cada bebida diferente ( considerando uma lata de cerveja como uma dose da mesma ) gira em torno de 16ml de alcool, logo, alguém que tome uma garrafa de cachaça de aproximadamente 700ml ingere 272ml de alcool que é aproximadamente a mesma quantidade de alcool ingerido por alguém que beba 17 latinhas de cerveja.
Agora cada um pode se perguntar, seja com base em experiência própria ou com base em observação do comportamento alheio, se a propaganda de cerveja não deveria ser proibida ou pelo menos restrita aos horários em que as crianças não estivessem acordadas?.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Estamos em Estado de Direito?

Uma reportagem do RJ tv do dia 18/02/2008 revela que a polícia retornou para investigar assassinato da menina de onze anos morta na Rocinha somente 72 horas depois do crime.
A própria delegada encarregada do caso admitiu que será difícil provar de onde vieram os tiros, pois a cena do crime foi mudada.
Este caso nos faz pensar se vivemos realmente em um estado de direito, ou colocando melhor: será que não existe pelo menos uma parcela da população carioca que não vive em um estado de direito? Vamos analisar o fato. Uma menina de onze anos (protegida pelo estatuto da criança e do adolescente) é baleada por um tiro de fuzil (A reportagem mostrou a cortina da sala perfurada por uns quatro ou cinco tiros), o pai jura que foram os PMs, em seguida a polícia, através da demora para iniciar as investigações, permite que a cena do crime seja mudada, a própria delegada o admite e mais, nenhuma arma da PM foi apreendida, pois, não se tem a cápsula do projétil. Pura incompetência ou talvez um erro causado pelo excesso de trabalho da polícia. Contudo, a título de exercício mental vamos levantar de forma bem rápida algumas questões que de modo algum podemos supor verdadeiras. Imaginemos um povo onde tivesse ocorrido um epsódio semelhante. Lá nesse lugar longínquo poderia acontecer que isso tudo fosse feito de propósito para acobertar a acão da polícia e que não tratassem uma parcela da população como possuidora de direitos. Neste caso perguntaríamos: como poderia um estado agir assim? Que tipo de povo agiria assim? Seriam todos ignorantes? Os seus governantes achariam que sim. E esse povo o que acharia disso? seria um povo bom e alegre como diriam os jornais? Mas se fossem, como permitiriam que coisas deste tipo acontecessem? O que seria mais aviltante, a morte da menina ou o descaso com a investigação? E quem seria punido? Mas, quem seria de fato o responsável? quem executou a ação? quem permitiu a execução ou quem mandou executar? mas, de todos esses quem seria punido? e qual deles seria mais justo punir? e se ninguém fosse punido ou se fosse punido o elo mais fraco dessa corrente que habitante deste hipotético povo estaria seguro? Eis questões que merecem ser pensadas (mesmo hipotéticas).

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Por enquanto

Por enquanto nos limitamos a indicar um ótimo texto:Neoconservadorismo e seus cães de guerra que tem tudo a ver com o nosso posicionamento aqui.